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terça-feira, 28 de setembro de 2010


Meus olhos sempre vencem .
Vou precisar voltar depois .
Alias estou bem minimalista . Isso é estranho para uma pessoa nada pratica e super complexa. Anyway , posso ver o sol brilhando logo a minha frente =)
até .


It's 72 degrees, zero chance of rain
It's been a perfect day
We're all spinning on our heels
So far away fromreal
In California
Stay the night -James Blunt.



...

29%

Por que as palavras não saem tão espontaniamente como antes ?
Por que o vento leva meus pensamentos mais rápido?
Por que meus olhos já não são mais os mesmos ?
E por que eu ando me questionando tanto utimamente ?

(E onde está Maiêutica , querido Sócrates?)

Pitanga / Nude/ Vinho tinto


A um passarinho


Para que vieste
Na minha janela
Meter o
nariz?
Se foi por um verso
Não sou mais poeta
Ando tão feliz!
Se
é para uma prosa
Não sou Anchieta
Nem venho de Assis.



Deixa-te de histórias
Some-te daqui!

Vinicius De Moraes

domingo, 26 de setembro de 2010

Observe ,






Ás vezes busco tanto a evasão que sinto falta da realidade.




Mas só ás vezes .



There's a dreamy world up there . (To the sky -Owl City *-*)

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Nas páginas do meu pensamento




Que a vida é mesmo
Coisa muito frágil
Uma bobagem
Uma irrelevância
Diante da eternidade
Do amor de quem se ama

Me procure no meio do poço que eu provavelmente estarei lá.


p.s: odeio ficar triste . Tudo conspira para o contrário : para a alegria ! E aí vem a culpa ...

domingo, 5 de setembro de 2010

Eu trocaria a eternidade por essa noite



Dom Casmurro -Machado de assis (pág 18 e 19 ). É grandinho,mas eu adorei =)



Com que então eu amava Capitu, e Capitu a mim? Realmente, andava
cosido
às saias dela, mas não me ocorria nada entre nós que fosse
deveras secreto.
Antes dela ir para o colégio, eram tudo travessuras de
criança; depois que
saiu do colégio, é certo que não estabelecemos logo
a antiga intimidade, mas
esta voltou pouco a pouco, e no último ano era
completa. Entretanto, a
matéria das nossas conversações era a de
sempre. Capitu chamava-me às vezes
bonito, mocetão, uma flor -
outras pegava-me nas mãos para contar-me os
dedos. E comecei a
recordar esses e outros gestos e palavras, o prazer que
sentia quando
ela me passava a mão pelos cabelos, dizendo que os achava
lindíssimos.
Eu, sem fazer o mesmo aos dela, dizia que os dela eram muito
mais
lindos que os meus. Então Capitu abanava a cabeça com uma grande
expressão de desengano e melancolia, tanto mais de espantar quanto
que
tinha os cabelos realmente admiráveis - mas eu retorquia
chamando-lhe
maluca. Quando me perguntava se sonhara com ela na
véspera, e eu dizia que
não, ouvia-lhe contar que sonhara comigo, e
eram aventuras extraordinárias,
que subíamos ao Corcovado pelo ar,
que dançávamos na lua, ou então que os
anjos vinham perguntar-nos
pelos nomes, a fim de os dar a outros anjos que
acabavam de nascer.
Em todos esses sonhos andávamos unidinhos. Os que eu
tinha com ela
não eram assim, apenas reproduziam a nossa familiaridade, e
muita vez
não passavam da simples repetição do dia. alguma frase, algum
gesto.
Também eu os contava. Capitu um dia notou a diferença, dizendo que
os dela eram mais bonitos que os meus, eu, depois de certa hesitação,
disse-lhe que eram como a pessoa que sonhava... Fez-se cor de
pitanga.
Pois, francamente, só agora entendia a comoção que me davam essas e
outras confidências. A emoção era doce e nova, mas a causa dela fugiame,
sem que eu a buscasse nem suspeitasse. Os silêncios dos últimos
dias,
que me não descobriam nada, agora os sentia como sinais de
alguma cousa, e
assim as meias palavras, as perguntas curiosas, as
respostas vagas, os
cuidados, o gosto de recordar a infância. Também
adverti que era fenômeno
recente acordar com o pensamento em
Capitu, e escutá-la de memória, e
estremecer quando lhe ouvia os
passos.
Se se falava nela, em minha
casa, prestava mais atenção que
dantes, e, segundo era louvor ou crítica,
assim me trazia gosto ou
desgosto mais intensos que outrora, quando éramos
somente
companheiros de travessuras. Cheguei a pensar nela durante as missas
daquele mês, com intervalos, é verdade, mas com exclusivismo
também.
Tudo isto me era agora apresentado pela boca de José Dias, que me
denunciara a mim mesmo, e a quem eu perdoava tudo, o mal que
dissera, o
mal que fizera, e o que pudesse vir de um e de outro.
Naquele instante, a
eterna Verdade não valeria mais que ele, nem a
eterna Bondade, nem as demais
Virtudes eternas. Eu amava Capitu!
Capitu amava-me! E as minhas
pernas andavam, desandavam,
estacavam, trêmulas e crentes de abarcar o
mundo. Esse primeiro
palpitar da seiva, essa revelação da consciência a si
própria, nunca mais
me esqueceu, nem achei que lhe fosse comparável qualquer
outra
sensação da mesma espécie. Naturalmente por ser minha. Naturalmente
também por ser a primeira.

quarta-feira, 1 de setembro de 2010

Cabeçudos e letras

sinto falta de escrever tanto quanto sinto falta de mim. Como se as duas coisas estivessem relacionadas.


(...)

No feriado eu volto com tempo (ou nem tanto) e quem sabe inspiração(que me abandonou há um tempo.) p.s: Vou mudar umas coisas aqui e colocar um texto de machado.
( esse boneco cabeçudo é tão funny haha )